Aves
Aves
Birdwatching
Birdwatching ou observação de aves é uma atividade recreativa e lúdica praticada desde tempos imemoriais, contando atualmente com milhões de adeptos em todo o mundo. Portugal, devido à sua localização geográfica, é ponto de passagem para inúmeras espécies migratórias, apresentando uma grande variedade de habitats importantes para a sua preservação.No espaço delimitado da Entre as Águas estão já identificadas 32 espécies de aves residentes, de acordo com o Inventário de Aves. Para informações por favor visite sítio eletrónico BirdWatching Alqueva.
Observatório de Aves
O Observatório de Aves da Entre as Águas será inaugurado no dia 1 de setembro de 2021, estando disponível a partir dessa data o Catálogo de Atividades de Observação de Pássaros realizadas no espaço e também nos perímetros da Barragem do Alqueva e da Barragem do Pedrogão . Para informações por favor visite sítio eletrónico Observatório de Aves.
Casa de Aves
Com um compromisso de preservação da biodiversidade e de proteção das espécies autóctones de pássaros, a equipa da Entre as Águas constrói e instala diariamente no espaço vários tipos de casas de pássaros.
A partir de 1 de setembro de 2021 estarão disponíveis experiências de instalação de casas e de ninhos de pássaros bem como atividades de construção artesanal de ninhos para pássaros. Para informações por favor visite sítio eletrónico Casa de Aves.
Espécies de Aves Entre as Águas

Pardal
Nome científico: Passer domesticus
São pequenos pássaros dos mais comuns no mundo com bicos grossos para comer sementes, e são na sua maioria de cor cinza ou castanha. Nativo no Velho Mundo, algumas espécies foram introduzidas por todo o mundo.

Pintassilgo
Nome científico: Carduelis carduelis
Esta pequena ave granívora é conhecida por quase toda a gente, pelo que se trata de uma espécie de relativa fácil identificação. A sua máscara vermelha, a
cabeça branca e preta e as manchas amarelas nas asas fazem do pintassilgo uma ave bastante colorida e com um padrão facilmente reconhecível.

Melharuco
Nome científico: Merops apiaster
São aves de pequeno/médio porte, com bico longo, comprimido lateralmente e um pouco curvado. A cauda é bem marcada e geralmente arredondada. A plumagem dos abelharucos é colorida, em tons de verde vivo com manchas de outras cores na zona da garganta, barriga e/ou dorso.

Verdelhão
Nome científico: Carduelis chloris
Na Europa é uma ave sedentária que habita terrenos cultivados com manchas arbustivas, jardins e parques.Todas as plumagens apresentam como características as retrizes externas e internas primárias de cor amarela brilhante. Alimenta-se de sementes, bagas e insetos.

Tentilhão-comum
Nome científico: Fringilla coelebs
Quando se procuram aves nas nossas matas e florestas, é quase impossível não
dar com o tentilhão, por ser uma das espécies mais abundantes. Esta espécie canta
logo aos primeiros alvores.Os seus números variam bastante de região para região, mas nalguns locais o tentilhão é uma espécie abundante.

Alvéola-branca
Nome científico: Motacilla alba
É uma ave insectívora de campo aberto. Adapta-se a áreas urbanas procurando alimento em zonas pavimentadas, tais como parques de estacionamento. A espécie nidifica em fendas de paredes de pedra e estruturas semelhantes, naturais ou feitas pelo homem.

Cachapim
Nome científico: Cyanistes caeruleus
Apesar das suas pequenas dimensões, estamos na presença de uma ave
destemida, que se movimenta por entre os ramos das árvores mesmo sobre as
nossas cabeças. Distribui-se por todo o território. Em zonas de montados, florestas mistas, alguns parques e jardins, é uma espécie comum que pode ser observada durante todo o ano. Localmente pode ser abundante, sobretudo em zonas com árvores velhas e
frondosas.

Chapim-rabilongo
Nome científico: Aegithalos caudatus
Ave pequena e bastante discreta, o chapim-rabilongo forma pequenos bandos que
voam de árvore em árvore, contrariamente aos restantes chapins, geralmente mais
solitários.Os rabilongos na Península Ibérica são mais escuros, com os lados da cabeça riscados, os flancos de cor de vinho e o dorso quase preto, com a cauda comparativamente mais curta.

Pega-rabuda
Nome científico: Pica pica
São aves generalistas, podendo ser encontradas numa grande variedade de habitats. Vivem principalmente em zonas agrícolas de características diversas, como terrenos de cultura com arbustos e árvores ou pequenas matas nos campos, mas ocorrem mesmo em zonas suburbanas com parques ou jardins.Na Península Ibérica, encontramos a subespécie Pica pica melanotos que em Portugal é comum no norte e centro do país, estando no Alentejo mais confinada ao interior.

Gaio-comum
Nome científico: Garrulus glandarius
É uma grande ave dos bosques, com cauda comprida, asas arredondadas e plumagem muito característica. Os gaios-comuns não se sentem à vontade em terrenos abertos. Vivem geralmente em matas de folha caduca, de coníferas e mistas ou bosques pouco desenvolvidos, mas podem inclusive viver em parques e jardins de pequenas e grandes cidades. Eles gostam muito de habitar dentro de casas e de carros.

Picanço-real
Nome científico: Lanius meridionalis
O picanço-real é um passeriforme de tamanho-médio. Uma das características comportamentais que mais chama a atenção nesta ave é a capacidade de armazenar alimento espetando as presas nos espinhos e arame farpado, facilmente identificáveis por esses campos fora.

Melro-preto
Nome científico: Turdus merula
O melro-preto é omnívoro, consumindo uma grande variedade de insetos,vermes, bagas e drupas.Esta espécie nidifica em bosques e jardins, construindo ninhos em forma de taça com ervas e lama em trepadeiras ou arbustos, e pode ser encontrada tanto em florestas como em campo aberto e zonas urbanas.

Estorninho-comum
Nome científico: Sturnus vulgaris
Caminha rápida e agitadamente em terrenos abertos, prados e relvados em busca de alimento (insectos e vermes). Pode ser confundido com o melro-preto, com comportamento e cor semelhante. Tem, porém, a cauda mais curta e o bico de cor amarela menos intensa que do melro.

Guarda-rios
Nome científico: Alcedo atthis
“Olha ali um guarda-rios” – eis como é muitas vezes anunciada a visão de uma
flecha azul à superfície da água, o que imediatamente anima qualquer sessão deobservação de aves. Esta pequena ave aquática é uma das espécies mais coloridas
e encantadoras da avifauna portuguesa.

Cegonha
Nome científico: Ciconia spp.
são aves migrantes da família Ciconiidae. As cegonhas têm cerca de 1 metro de altura e 3 kg de peso. O seu habitat é variado e a alimentação inclui pequenos vertebrados. São animais migratórios e monogâmicos. As cegonhas não têm siringe e por isso não emitem sons vocais, emitem sons batendo com os bicos, actividade a que se dá o nome de gloterar.

Corvo-marinho
Nome científico: Phalacrocorax carbo
A característica silhueta de uma ave preta, de
bico e cauda compridos, a voar à superfície da
água ou com as asas abertas a secar ao sol,
rapidamente nos diz que estamos na
presença de um corvo-marinho.

Garça-boieira
Nome científico: Bubulcus ibis
Recebeu os nomes de garça-vaqueira e garça-boieira por ser predominante insetívora e frequentemente ficar perto do gado em busca de parasitas e insetos, apesar de também comer pequenos vertebrados como peixes e sapos.

Andorinha
Nome científico: Hirundinidae
Destaca-se dos restantes pássaros pelas adaptações desenvolvidas para a alimentação aérea. As andorinhas caçam insetos no ar e para tal desenvolveram um corpo fusiforme e asas relativamente longas e pontiagudas.Quando há temperatura baixa, as andorinhas juntam-se em bando e vão à procura de locais da Europa mais quentes, indo também para o norte de África. Depois, quando a temperatura volta a subir, por volta da primavera, regressam novamente. Constroem as suas casas perto do calor, em pequenos ninhos normalmente colados ao teto.

Trigueirão
Nome científico: Emberiza calandra
A partir de Março, o inconfundível canto do trigueirão enche o Alentejo. Esta
pequena ave castanha é o membro mais comum da família das escrevedeiras.O trigueirão é uma espécie comum em todo o território nacional, excepto no litoral
norte e centro, onde é relativamente escasso. O Alentejo é, provavelmente, a região onde o trigueirão é mais comum, sendo mesmo abundante, em certas zonas.

Cartaxo-comum
Nome científico: Saxicola rubicola
O peito laranja e a cabeça preta do cartaxo funcionam como um semáforo, quando a ave se empoleira nos postes e cercas das zonas abertas. Esta ave é uma das mais fáceis de observar, devido à sua conspicuidade.Vulgarmente é encontrado empoleirado em postes, cercas e fios, locais que elege para observar as presas (insectos) que captura.

Poupa
Nome científico: Upupa sp.
A poupa pontiaguda que lhe dá o nome é bem visível quando erecta. O bico é longo e recurvado e as patas são acinzentadas e curtas. O seu canto é um característico hoop-hoop-hoop que pode ser repetido ao longo de vários minutos.Esta é uma espécie abundante e com área de distribuição ampla, podendo ser
encontrada sobretudo em habitats florestais pouco densos, nomeadamente
montados de sobro e azinho, carvalhais, e em pinhais, assim como nas imediações
de campos agrícolas.

Cuco-canoro
Nome científico: Cuculus canorus
O canto do cuco é talvez o mais conhecido
de todos os que se podem ouvir no nosso
território e anuncia a chegada da Primavera.Ocorre sobretudo em zonas florestadas, perto de galerias rípicolas, nas imediações de pauis, montados, bosques, evitando as zonas de altitude, os matos densos e as zonas fortemente urbanizadas.

Águia-pesqueira ou Águia-pescadora
Nome científico: Pandion haliaetus
Apresenta algumas penas mais longas na nuca. O bico é preto. Quando a ave mergulha, as válvulas nasais impedem a entrada de água nas narinas, e por esta característica ela tem facilidade na captura das presas. Os olhos são amarelos. Pernas e pés são azul-acinzentado pálido.

Águia-real
Nome científico: Aquila chrysaetos
É a maior águia que ocorre em Portugal. Possui asas longas e cauda comprida. Nos adultos, a plumagem é geralmente castanho-escura e a nuca apresenta uma cor entre o castanho-claro e o amarelo-dourado. A ponta do bico é negra e as patas são amarelas.

Rola-Turca
Nome científico: Streptopelia decaocto
O canto trissilábico da rola-turca é hoje uma presença constante em muitas vilas e aldeias portuguesas. Este facto é surpreendente, se se tiver em conta que há apenas 20 anos a espécie era muito rara em Portugal.A rola-turca é actualmente uma espécie abundante em Portugal Continental e que
está presente em quase todas as zonas habitadas de norte a sul do país, sendo
por isso uma espécie bastante fácil de encontrar, excepto nas zonas montanhosas,
onde está ausente.

Rola-brava
Nome científico: Streptopelia turtur
Tal como a chegada das andorinhas e o canto do cuco, o arrulhar da rola-brava também marca o início da Primavera. Infelizmente, é um som que se ouve cada vez menos, pois esta espécie tem vindo a rarear em diversas zonas do país.

Pombo-Torcaz
Nome científico: Columba palumbus
A visão de um bando de milhares de pombos, em voo para o seu dormitório,constitui um espectáculo impressionante que merece ser presenciado por qualquer observador de aves.

Pombo-Bravo
Nome científico: Columba oenas
Este pombo de “aspecto cinzentão” é pouco comum em Portugal, podendo passar
facilmente despercebido aos observadores menos atentos. Também é conhecido
pelo nome “seixa”.

Codorniz
Nome científico: Coturnix coturnix
Quem nunca ouviu o canto, repentino e bastante audível, que em nada faz lembrar
uma ave de pequenas dimensões? Contudo, apesar de ser facilmente localizável
pelo seu canto, a codorniz não é fácil de ver, excepto quando levanta quase sob os
pés do observador.

Cotovia
Nome científico: Lullula arborea
Eis um dos mais conhecidos e facilmente identificáveis cantos dos nossos bosques
e matas. Esta cotovia empoleira-se bastantes vezes nas árvores, contrastando com
as outras espécies de alaudídeos, que usam muito mais o solo.

Perdiz
Nome científico: Alectoris rufa
Nao é raro sermos surpreendidos por um bando de perdizes a atravessar a
estrada. Esta espécie, muito cobiçada por caçadores, é frequentemente objecto de
programas de gestão cinegética.Saliente-se que frequentemente são efectuadas largadas de aves desta espécie, para fins cinegéticos.
NOTÍCIAS
ÚLTIMAS PUBLICAÇÕES
Birdwatching
Birdwatching - Apresentação Geral Birdwatching ou observação de pássaros é uma atividade recreativa e lúdica praticada desde tempos imemoriais, contando atualmente com milhões de adeptos em todo o mundo. Portugal, devido à sua localização geográfica, é ponto de...
Observatório de Aves
O seu principal objetivo é abrigar e “camuflar” o observador de forma a não interferir com o quotidiano da vida animal. Por norma os observatórios são construídos nas imediações dos pontos mais atrativos para as aves, que são geralmente locais com disponibilidade de...
Casas de Aves
Oficina Artesanal Portugal apresenta uma das maiores diversidades de aves da Europa, com centenas de milhar de aves a sobrevoar o nosso território duas vezes por ano, entre os locais de reprodução na Europa e África. A construção de casas de pássaros serve de...